VIDA COM DEUS
Josué 1:9
MANUAL DOS PASTORES E
LÍDERES
MANUAL DO PASTOR E
LÍDER - PARTE I
DECLARAÇÃO DE FÉ / FORMA DE GOVERNO
DECLARAÇÃO DE FÉ
1. Cremos que as Escrituras do Velho e Novo
Testamento, na sua versão original,foram inteiramente inspiradas por Deus e que
aceitamos como sendo a autoridade máxima como base de fé e vida. (II Tim.
3:14-17; II Ped. 1 :20; Mat. 5:18)
2. Cremos num único Deus, eterno, existente
em três pessoas: Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Distinguível, mas
indivisível. (Gên 1:1-2;26; Deut.6:4; Marc. 12:29; Jo 1:1-4, 14; II Cor. 13:14)
3. Cremos que Jesus Cristo foi gerado pelo
poder do Espírito Santo, nasceu da virgem Maria e é o verdadeiro Deus homem.
(Is 7:14; At 1:9; Rm 8:34)
4. Cremos que Deus criou o homem á Sua
própria imagem; mas o homem pecou, ficando assim exposto ao castigo da morte
física e espiritual; que todo ser humano é herdeiro de uma natureza pecaminosa,
resultando numa verdadeira transgressão e implicando culpa pessoal para aqueles
que atingem um nível de responsabilidade moral. (Gn 1:27; 3:18; Rm 3:23)
5. Cremos que, de acordo com as Escrituras, o
Senhor Jesus Cristo morreu pelos nossos pecados, oferecendo-se em sacrifício como
nosso substituto, e que aquele que crê em Jesus é justificado pelo sangue por
ele derramado. (At 10:43; Rm 3:24-26; 10:13; Hb 5:9, 7:25)
6. Cremos na ressurreição corporal do Senhor
Jesus Cristo, na Sua ascensão ao céu e na Sua vida presente como nosso Sumo Sacerdote
e Advogado. (At. 1:9; Ef. 1:20-25; Hb 5:10; I Jo 2:1-2)
7. Cremos que o Senhor Jesus Cristo voltará
uma segunda vez em pessoa para arrebatar sua igreja, para uma noiva gloriosa.
(I Ts 4:13-18; Jd 14; Ef 5:27)
8. Cremos que todo aquele que se arrepende dos
seus pecados e recebe o Senhor Jesus Cristo pela fé, nasce de novo pelo
Espírito Santo e torna-se um filho de Deus. (At 2:28; 3:19; Rm 8:5; II Co 5:17;
I Jo 5:1)
9. No batismo com o Espírito Santo (com
vidência de falar em línguas estranhas), como experiência subseqüente à
salvação (At 1:5; 8:14-17; 10:44-46; 19:1-7) e que confere poder ao crente e o
prepara para servir (At 1:8), apoiado pelos dons sobrenaturais e na comunhão
com o Espírito Santo, tal como evidenciado na Igreja Primitiva. (I Co 12 e 14)
10. Cremos que o Senhor Jesus Cristo
instituiu o batismo nas águas e a ceia do Senhor, para serem cumpridas como
atos de obediência e testemunho das verdades fundamentais da fé Cristã; que o
Batismo nas Águas consiste na imersão do crente em água, com confissão da sua
identificação com Cristo ao ser sepultado e ressuscitado com Ele (Mt 28:19; Rm
6:1-6; Cl 2:12); que a Ceia do senhor representa o partilhar dos símbolos do
corpo ferido e do sangue derramado de Jesus, em memória do sacrifício da Sua
morte, até à Sua vinda. (I Co 11:23-28)
11. Cremos na ressurreição, tanto do justo
como do injusto, na salvação eterna dos que foram redimidos e na condenação
eterna dos que recusaram a dádiva da salvação (Jo 3:16; 5:24-29; I Co 15:11; II
Ts 1:7-10; Ap 20:11-15)
12. Cremos que a verdadeira igreja é formada
pela assembléia dos que foram redimidos por Jesus Cristo e regenerados pelo
Espírito Santo; que a igreja local na terra deverá demonstrar o seu caráter,
baseando-se neste conceito de Igreja Espiritual, pelo que toma indispensável
que todos os membros da Igreja, aceitem o Novo Testamento e façam confissão
pessoal de Jesus Cristo. (Mt 28:19-20; At 1:6-8)
13. Cremos que Jesus Cristo é para ser
glorificado pela Sua Igreja. Nós temos de ser parte de um corpo completo,
expressando adequadamente o Reino de Deus ao mundo. Isto envolve um estilo de
vida de discipulado, bem como equipar e aperfeiçoar crentes para ministrarem as
verdades e princípios da Palavra de Deus em amor e serviço. (Ef. 4:12-16)
14. Cremos nos seguintes ministérios que Deus
legou: Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Mestres e Pastores (Ef 4:11), para o
aperfeiçoamento da Igreja. (Ef 4: 12)
15. Cremos que, no Velho Testamento Deus fez
provisão para Cura Divina (Ex 15:23-26; Sl 103:1-3; Is 53:4-5) e que a mesma
faz parte integrante do Novo Testamento. (Mt 8:16-17; At 5:16; I Pd 2:24)
16. Cremos na prosperidade Divina em todas as
áreas da vida (espiritual, emocional e material) pois no Calvário, Jesus Cristo
em tudo foi nosso substituto. (II Co 8:9; Gl 3:13; III Jo 2)
17. Cremos que a Bíblia ensina que sem
santificação ninguém verá a Deus; cremos na doutrina da santificação como obra
específica da graça. A santificação instantânea e a santificação progressiva.
18. Cremos que, aos pais cristãos é requerido,
pela Palavra de Deus, que ensinem os seus filhos no caminho em que devem andar.
(Pv 19:27)
19. Cremos na existência de seres
espirituais: anjos, anjos caídos (demônios).
Que satanás é o líder dos mesmos e é
declarado inimigo de Deus e toda a Sua criação. (Mt 25:41; Hb 1:4-14; Ap 20:10);
Que Jesus Cristo já o venceu esmagando-lhe a cabeça. (Gn 3:15; Col. 12:15; Ap
1:18)
FORMA DE GOVERNO
A Igreja Apostólica Nova Terra procura seguir
o sistema de governo de Deus, em vez de qualquer outra forma denominacional de
governo para igreja. Assim, nos Estatutos encontramos as hierarquias
administrativas da igreja, enquanto que nestes regulamentos internos
descrevemos os diferentes níveis de autoridades espirituais.
I- LIDERANÇA SEGUNDO A PALAVRA
1. De acordo com Efésios 1:22, a autoridade
máxima e líder da igreja é Cristo, o cabeça. Mas Ele mesmo governa a igreja
através de ministros locais. (Ap 1:10-20)
2. Podemos ver que, na igreja primitiva,
havia pluralidade de liderança. (At 2:14; 11:27; 15:6; 21:17-18)
3. Segundo as Escrituras, igualmente, vemos
que a liderança da igreja está a cargo do pastor, mas Deus coloca o "manto
de liderança" sobre um deles. Isto não o exalta sobre os outros mas coloca
sobre ele a responsabilidade como "primeiro entre iguais". (At 1:15;
2:14,38; 3:4-25; 4:8-12; Tito 1:5)
4. De acordo com Ef 4:1-12, Deus deu à
igreja: Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Mestres e Pastores, querendo o
aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do
corpo de Cristo.
5. Na Igreja Apostólica Nova Terra, temos o apóstolo Josué Pereira
dos Santos e conselho ministerial (Líderes diretos dos departamentos), formado
por pessoas que tem, reconhecidamente, autoridade espiritual segundo Ef. 4:11,
I Tm.3:1-13 e I Co 12:1-11.
II- HIERARQUIA ECLESIÁSTICA
- Josué Pereira dos Santos - Apóstolo
- Conselho Ministerial:
- Pastores - Pra. Rosiris Busto Santos
- Pr. Wandenberg
Marcelino Duarte
- Pra. Débora Andriotti
Duarte
- Equipe Ministerial
- Oficiais
- Diáconos
2. O diácono, de acordo com a palavra grega
"DIAKONOS" é um servidor do povo, um servo ou ministro. Embora todo
cristão deva ter um espírito de diácono (serviço), este termo é usado para os
que estão no "Ofício de diácono", por ofício entende-se:
a) Uma tarefa
particular, cargo ou responsabilidade.
b) Um trabalho tomado
por comissão.
c) Posição de
confiança e autoridade, debaixo de um governo.
Portanto no sentido oficial, este termo é
usado para todos aqueles que foram chamados para os ofícios de diáconos. (Fil.
1:1; I Tm 3:10-13; At 6:1-6). São pessoas que estão ao lado do pastor, prontos
para todo serviço na igreja.
III - DISCIPLINA SEGUNDO A PALAVRA
1. Para alguns, a palavra
"disciplina" tem um som desagradável, como punição, mas disciplina no
seu sentido mais correto, significa "ensino, treinamento e
aperfeiçoamento". Disciplina na igreja, precisa ser vista como formativa e
corretiva. Formativa, porque se refere ao treinamento e desenvolvimento de
acordo com a Palavra. Corretiva porque se refere ao lidar com dificuldades e
correção de ofensas que surgem na vida da igreja.
2. Os oficiais e diáconos da Igreja
Apostólica Nova Terra, cuja vida moral e espiritual não esteja em conformidade
com a ordem, doutrina e disciplina serão admoestados pelos Ministros (cinco
dons do Ministério) em exercício.
3. Se o oficial ou diácono não aceitar a
admoestação, será visitado com testemunhas depois deste procedimento e,
dependendo do caso, o mesmo será disciplinado, sendo afastado de suas funções,
podendo retomar a qualquer tempo dependendo do seu testemunho de vida,
comprovado pelos oficiais em exercício.
4. Mudança de doutrina, um espírito
contencioso, rebelião ou assumir uma postura de autoridade não delegada, serão
justa causa para disciplina ou até exclusão da
Igreja.
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